sábado, 26 de dezembro de 2009

Actividades na Praça Barão da Batalha

No dia 19 de Dezembro, na Praça Barão da Batalha, ocorreram três actividades no âmbito do nosso projecto.

Para além do Rastreio de Diabetes, a Equipa dos Malmequeres realizou uma venda de usados.



E a Equipa da Câmara realizou uma venda de fritos de Natal.




Mais umas vez todas as actividades foram um sucesso graças à adesão dos abrantinos que continuam a aderir a esta causa e a ajudar na luta contra o cancro.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Rastreio de Diabetes

A Equipa da Farmácia Santos realizou durante o mês de Dezembro um Rastreio de Diabetes. O rastreio decorreu nas instalações da Farmácia e destinou-se a pessoas não diabéticas.

No dia 19 de Dezembro a equipa realizou também um rastreio na Praça Barão da Batalha. Este rastreio contou com a presença de 40 pessoas que fizeram testes de glicémia.



Sessão de Esclarecimento sobre o Cancro e a sua prevenção




A Equipa Arcada da Esperança realizou em S. Facundo no dia 12 de Dezembro uma "Sessão de Esclarecimento" dada por uma equipa de profissionais de saúde sobre cancro e a sua prevenção. Esta sessão foi seguida de música ao vivo com a guitarrista Susana Dias.
Mais uma vez esta actividade foi um sucesso e as pessoas demonstraram interesse quer em relação a este projecto quer na vontade de fazer parte desta luta.
Durante esta caminhada que se desenrolará até Março muitos são os que já colaboraram e os que irão colaborar para que este projecto seja um sucesso.

Embora no dia da abertura tenhamos agradecido pessoalmente a todos os que contribuíram para que este dia se realizasse, gostaríamos também de deixar aqui no blog um pequeno reconhecimento. Queríamos agradecer às gráficas A.M.S e Prova de Cor, à florista Talha Florida do Pego, às padarias Pereira, Tigeladas do Sr. Avelino e 2000, à pastelaria Guloseima, aos restaurantes Quinta do Lago, Cristina, Cascata, Delícias da Deolinda e S. Lourenço e à Câmara Municipal todo o apoio que nos foi dado.

Gostaríamos também de agradecer à Santa Casa da Misericórdia que muito amavelmente nos cedeu o espaço para que se possam realizar ao longo destes meses as reuniões com os capitães das equipas.

Contamos com a ajuda de todos para que esta caminhada cumpra a sua missão e os seus objectivos. Todos somos necessários e todos podemos ajudar. Falar da importância da prevenção e conseguir angariar fundos para que a Liga possa continuar com o seu trabalho de investigação e apoio ao doente e suas famílias está ao alcance de cada um. Porque sozinhos fazemos pouco mas unidos podemos fazer mais e melhor.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Tarde de Chocolate em Santa Maria





Mais uma vez a Equipa Unidas Pela Vida organizou uma tarde bem passada na Casa de Santa Maria. Esta tarde ocorreu no dia 8 de Dezembro e foi dedicada ao Chocolate que fez as delícias de por quem lá passou.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A Equipa dos Malmequeres organizou a segunda actividade deste projecto...


A Equipa dos Malmequeres realizou uma venda na feira da ladra no dia 5 de Dezembro. Esta foi a segunda actividade realizada no âmbito do projecto Um Dia Pela Vida em Abrantes.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Aí está a primeira actividade da Equipa Unidas Pela Vida...


As Unidas Pela Vida organizaram uma tarde de chá e bolinhos no feriado, dia 1 de Dezembro, na Casa de Santa Maria.


Os abrantinos disseram que sim e a acção, a primeira de uma das equipas do projecto Um Dia Pela Vida, foi um sucesso.

Testemunhos

Depois da partida da minha irmã desta vida terrena, a minha mãe (vice-capitã de uma das nossas equipas, e, sendo católica), procurou o consolo possível em vários testemunhos que lhe foram dados. Pediu-me que se publicasse este, pois encontrou nele uma enorme força!!!
Obrigado à Aida Maria Líbano Monteiro por ter tido a coragem de escrever, partilhando assim a sua vivência de sofrimento, sem saber que com isso, ajudaria tantos outros e de diferentes formas, a viver o seu!!!
Obrigado Mãe por também de uma maneira tão bonita, partilhar o que lhe foi dado.

Maria Isabel Simão (Bé)


“Sempre pensei o ser humano como um ser maravilhoso, cheio de dignidade própria, fruto do Amor de Deus e do amor dos homens, com possibilidades de conhecer (abranger) a Verdade e o Bem e de os escolher como critérios de vida.
Percebi também muito cedo as limitações de vária ordem que esse ser comporta em si próprio. Não somos deuses. Somos homens.
Apesar da consciência dessas muitas limitações, dessa condição humana, continuei a achar que era óptimo ser Homem.
Tenho vindo a aprender, devagarinho, que o sentimento de não felicidade vem, numa grande percentagem, quando nos queremos pôr, e à nossa doença, num lugar que não nos compete: o primeiro, o alvo das atenções e dos carinhos, aquele a quem é devida obediência rápida e quase a antecipação dos desejos e interesses...
Claro que, pobres como somos, precisamos que nos tratem bem, com competência, com carinho, com respeito pela nossa dignidade.
Mas esta espécie de tirania de pensar só em nós, nos nossos sofrimentos, tira-nos a capacidade de amar, de nos relacionarmos com Deus, de nos relacionarmos com as pessoas com quem convivemos, que nos acompanham, de nos relacionarmos com a vida que milhões de pessoas vivem. Tira-nos ao fim e ao cabo a capacidade de nos interessarmos pela terra e pela vida que continua a ser construída. Fechamo-nos. Isolamo-nos.
Parece que deixamos de existir antes mesmo de sermos acolhidos nos braços do Pai.
Felicidade, realmente, não se constrói, não se vive quando nos colocamos no primeiro lugar, quando olhamos só para nós, quando nos isolamos.
Com frequência somos tentados a olhar só para as nossas limitações, para o que não podemos fazer, ou então a achar que, se ao menos estivéssemos nas condições de outros doentes, ainda faríamos isto ou aquilo.
A minha doença tem-me feito descobrir as muitas potencialidades escondidas que há em nós e às quais nunca anteriormente fazíamos apelo porque naturalmente não precisávamos delas.
A minha doença tem-me ajudado a perceber que essas potencialidades a que anteriormente não fazia apelo me dão a possibilidade de reforçar a minha actividade nalguns campos e mesmo de a iniciar em campos inteiramente novos.
Podia aqui referir, muito especialmente, algumas actividades de participação em projectos posteriormente realizados com a colaboração de outros sem quaisquer limitações de doença e que, parece-me poder dizê-lo, não teriam sido realizados se não fosse a minha situação de doente.
Sinto-me, de facto, chamada a servir, a sentir-me responsável, a pôr a minha pedra na construção, como todos os Homens.
Eu acredito que o Senhor não gosta de me ver sofrer.O Senhor não se deleita com o sofrimento dos seus filhos.O Senhor não passa ao largo.
Mais: o Senhor ama-me tal como eu sou e acompanha-me dia após dia. A toda a hora está atento aos meus queixumes e desabafos.
Eu acredito que o Senhor vive comigo as dificuldades reais e me ajuda a ultrapassá-las.
Acredito que o Senhor me vai desvendando aos poucos a linguagem de amor e não a linguagem de aguentar o sofrimento.
Sei que, nessa intimidade de amor com Deus, Lhe posso falar não já só de mim, mas também dos outros e do mundo que trago no coração.”

Escrito por:
Aida Maria Líbano Monteiro