domingo, 31 de janeiro de 2010

Muitos foram os que quiseram marcar presença...

A Equipa Da Noite Se Fez Dia organizou no dia 31 de Janeiro uma sessão de esclarecimentos e uma festa. A iniciativa decorreu no Recinto de Festas de Vale das Mós e iniciou-se com uma sessão de esclarecimentos sobre “O que é a Liga Portuguesa Contra o Cancro”.


Esta sessão foi seguida pela actuação dos grupos Cavaquiarte, Danças da Associação Juvenil Cem Rumos de Vale das Mós e Cant´Abrantes.


Muitos foram os que quiseram assistir e participar nesta actividade.




Também houve uma venda de doces, bolos e salgadinhos.

As Janeiras


A Equipa Pequenos Sois com a colaboração do Rancho Folclórico e do Grupo de Cantares da Bemposta realizou no passado dia 6 de Janeiro a actividade "Cantar as Janeiras".



sábado, 23 de janeiro de 2010

E a bola de neve não pára de crescer...

A Equipa NANDA está, desde o dia 10 de Janeiro, a realizar vendas quinzenais no mercado do Pego.


A equipa está a vender, entre outros produtos, pão caseiro, bolos, compotas e frutas.


A Equipa NANDA, bem como toda a organização do UDPV de Abrantes, gostaria de agradecer a todas as pessoas, do Pego e não só, pelo contributo essencial que têm dado para esta venda quinzenal.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Jovens envolvidos no projecto...

A Equipa D. Miguel de Almeida Pela Coragem realizou este mês uma venda de cachorros quentes aos alunos da escola.
Esta iniciativa, que teve como professora responsável Maria Paula Gaio Lopes, envolveu os alunos da turma C do 9º ano e teve como objectivo a angariação de fundos para o projecto UDPV.


Esta equipa tem vindo ainda a vender desde Novembro "Flores Saborosas" a toda a comunidade.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Passagem de Ano

A Equipa Unidas Pela Vida realizou no dia 31 de Dezembro uma festa de Passagem de Ano no Centro Paroquial de Abrantes.

Esta actividade teve como objectivo, para além de celebrar a Passagem de Ano entre amigos e num clima de festa, angariar fundos para esta causa que é de todos nós.



sábado, 2 de janeiro de 2010

Festa "Ye Ye"




A Equipa 'Kwantta e Amigos' organizou no dia 26 de Dezembro, à noite, uma festa que teve como tema os anos 60'-70'.
A festa “YE-YE” destinou-se a todas as idades e juntou família e amigos. Esta festa realizou-se no ginásio da Escola Secundária Dr. Solano de Abreu e correu muito bem.
Estiveram presentes cerca de 300 pessoas e apesar de na festa terem estado mais jovens do que adultos, segundo um dos membros da Comissão, os mais velhos eram os mais animados -“Cotas não éramos muitos, mas éramos os mais bailarinos”.
A equipa contou o apoio de Hugo Correia, proprietário dos bares Scampi e Restauração, da gráfica Prova de Cor e da própria escola. A todos os que apoiaram esta iniciativa e a todos os que participaram nela, fica um obrigado.

Testemunhos

Depois da partida da minha irmã desta vida terrena, a minha mãe (vice-capitã de uma das nossas equipas, e, sendo católica), procurou o consolo possível em vários testemunhos que lhe foram dados. Pediu-me que se publicasse este, pois encontrou nele uma enorme força!!!
Obrigado à Aida Maria Líbano Monteiro por ter tido a coragem de escrever, partilhando assim a sua vivência de sofrimento, sem saber que com isso, ajudaria tantos outros e de diferentes formas, a viver o seu!!!
Obrigado Mãe por também de uma maneira tão bonita, partilhar o que lhe foi dado.

Maria Isabel Simão (Bé)


“Sempre pensei o ser humano como um ser maravilhoso, cheio de dignidade própria, fruto do Amor de Deus e do amor dos homens, com possibilidades de conhecer (abranger) a Verdade e o Bem e de os escolher como critérios de vida.
Percebi também muito cedo as limitações de vária ordem que esse ser comporta em si próprio. Não somos deuses. Somos homens.
Apesar da consciência dessas muitas limitações, dessa condição humana, continuei a achar que era óptimo ser Homem.
Tenho vindo a aprender, devagarinho, que o sentimento de não felicidade vem, numa grande percentagem, quando nos queremos pôr, e à nossa doença, num lugar que não nos compete: o primeiro, o alvo das atenções e dos carinhos, aquele a quem é devida obediência rápida e quase a antecipação dos desejos e interesses...
Claro que, pobres como somos, precisamos que nos tratem bem, com competência, com carinho, com respeito pela nossa dignidade.
Mas esta espécie de tirania de pensar só em nós, nos nossos sofrimentos, tira-nos a capacidade de amar, de nos relacionarmos com Deus, de nos relacionarmos com as pessoas com quem convivemos, que nos acompanham, de nos relacionarmos com a vida que milhões de pessoas vivem. Tira-nos ao fim e ao cabo a capacidade de nos interessarmos pela terra e pela vida que continua a ser construída. Fechamo-nos. Isolamo-nos.
Parece que deixamos de existir antes mesmo de sermos acolhidos nos braços do Pai.
Felicidade, realmente, não se constrói, não se vive quando nos colocamos no primeiro lugar, quando olhamos só para nós, quando nos isolamos.
Com frequência somos tentados a olhar só para as nossas limitações, para o que não podemos fazer, ou então a achar que, se ao menos estivéssemos nas condições de outros doentes, ainda faríamos isto ou aquilo.
A minha doença tem-me feito descobrir as muitas potencialidades escondidas que há em nós e às quais nunca anteriormente fazíamos apelo porque naturalmente não precisávamos delas.
A minha doença tem-me ajudado a perceber que essas potencialidades a que anteriormente não fazia apelo me dão a possibilidade de reforçar a minha actividade nalguns campos e mesmo de a iniciar em campos inteiramente novos.
Podia aqui referir, muito especialmente, algumas actividades de participação em projectos posteriormente realizados com a colaboração de outros sem quaisquer limitações de doença e que, parece-me poder dizê-lo, não teriam sido realizados se não fosse a minha situação de doente.
Sinto-me, de facto, chamada a servir, a sentir-me responsável, a pôr a minha pedra na construção, como todos os Homens.
Eu acredito que o Senhor não gosta de me ver sofrer.O Senhor não se deleita com o sofrimento dos seus filhos.O Senhor não passa ao largo.
Mais: o Senhor ama-me tal como eu sou e acompanha-me dia após dia. A toda a hora está atento aos meus queixumes e desabafos.
Eu acredito que o Senhor vive comigo as dificuldades reais e me ajuda a ultrapassá-las.
Acredito que o Senhor me vai desvendando aos poucos a linguagem de amor e não a linguagem de aguentar o sofrimento.
Sei que, nessa intimidade de amor com Deus, Lhe posso falar não já só de mim, mas também dos outros e do mundo que trago no coração.”

Escrito por:
Aida Maria Líbano Monteiro