domingo, 11 de abril de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
Programa da Festa de Encerramento
9:15
Concentração no Jardim dos Plátanos para arruada até ao Pavilhão da Quimigal.
A arruada será acompanhada pela Fanfarra dos Bombeiros e pelos Escuteiros.
10:00
Agradecimentos
Discurso das Coordenadores Responsáveis Locais
Discurso da Sra. Manuela Rilvas
Discurso da Sra. Presidente da Câmara
Discurso de Rita Teles Branco
10:30
Volta dos vencedores
Esta primeira volta é só para “os vencedores”.
Depois disso tudo começa e a Caminhada continua.
16:00
As equipas devem estar preparadas para a primeira entrega de fundos.
22:00
Cerimónia das Luminárias
Após a Cerimónia, a festa continua. A Caminhada nunca é interrompida.
Cerimónia de encerramento
Ao longo de todo o dia, irão passar pelo palco diversos artistas. Em baixo a lista, que não está por ordem de actuação, de quem nos vai brindar com a sua música e/ou com a sua diversão.
Arrefinfa
Cavaquiarte
Tuna da UTIA – Abrantes
Grupo de Dança da Associação Sem Rumos
Peça de Teatro – 7 Bosques
Escola de Música Acácio Teixeira
Rancho Casa do Povo de S. Miguel do Rio Torto
Banda Filarmónica de Rio de Moinhos
Fanfarra dos Bombeiros Municipais de Abrantes
Grupo de Cantares da Casa do Povo de Montalvo
Vivafit – Aula de Aeróbica
Aquavital – Aula de Hip Hop
Coro Infantil Orfeão de Abrantes
Banda da Associação dos Bombeiros de Vila Nova da Barquinha com fadistas Tina Jofre e Rita Inácio
Flor de Lis
Tun(a)antes – Grupo de Professores
Fernando Correia Marques
Emanuel (a confirmar)
Sabrina
Maxi
Banda SRMB
Graciano Ricardo
Carlos Catarino
Orfeão de Abrantes
Tiago Ribeiro (cantor lírico)
Banda 5 on stage
Cant’Abrantes
Hyubris
Kwantta
Apple Pie
ArteNova
Toc’Abrir
DJ Zé D’Amêndoa
Concentração no Jardim dos Plátanos para arruada até ao Pavilhão da Quimigal.
A arruada será acompanhada pela Fanfarra dos Bombeiros e pelos Escuteiros.
10:00
Agradecimentos
Discurso das Coordenadores Responsáveis Locais
Discurso da Sra. Manuela Rilvas
Discurso da Sra. Presidente da Câmara
Discurso de Rita Teles Branco
10:30
Volta dos vencedores
Esta primeira volta é só para “os vencedores”.
Até esta volta não há actividades nos stands nem na área infantil.
Depois disso tudo começa e a Caminhada continua.
16:00
As equipas devem estar preparadas para a primeira entrega de fundos.
22:00
Cerimónia das Luminárias
Após a Cerimónia, a festa continua. A Caminhada nunca é interrompida.
Cerimónia de encerramento
Ao longo de todo o dia, irão passar pelo palco diversos artistas. Em baixo a lista, que não está por ordem de actuação, de quem nos vai brindar com a sua música e/ou com a sua diversão.
Arrefinfa
Cavaquiarte
Tuna da UTIA – Abrantes
Grupo de Dança da Associação Sem Rumos
Peça de Teatro – 7 Bosques
Escola de Música Acácio Teixeira
Rancho Casa do Povo de S. Miguel do Rio Torto
Banda Filarmónica de Rio de Moinhos
Fanfarra dos Bombeiros Municipais de Abrantes
Grupo de Cantares da Casa do Povo de Montalvo
Vivafit – Aula de Aeróbica
Aquavital – Aula de Hip Hop
Coro Infantil Orfeão de Abrantes
Banda da Associação dos Bombeiros de Vila Nova da Barquinha com fadistas Tina Jofre e Rita Inácio
Flor de Lis
Tun(a)antes – Grupo de Professores
Fernando Correia Marques
Emanuel (a confirmar)
Sabrina
Maxi
Banda SRMB
Graciano Ricardo
Carlos Catarino
Orfeão de Abrantes
Tiago Ribeiro (cantor lírico)
Banda 5 on stage
Cant’Abrantes
Hyubris
Kwantta
Apple Pie
ArteNova
Toc’Abrir
DJ Zé D’Amêndoa
terça-feira, 9 de março de 2010
A criatividade das crianças
A Equipa De Mãos Dadas realizou uma Acção de Sensibilização para os alunos da Escola nº.1, prestada por enfermeiras do Hospital local.
Os meninos da escola também fizeram uma cerca, em forma de bonecos a darem as mãos, à volta da Escola, com mensagens escritas pelos alunos. Foram também feitos ímanes e colheres, com o tema do Um Dia Pela Vida.
Os meninos da escola também fizeram uma cerca, em forma de bonecos a darem as mãos, à volta da Escola, com mensagens escritas pelos alunos. Foram também feitos ímanes e colheres, com o tema do Um Dia Pela Vida.
Alerta no Bosque dos Afectos
No dia 27 de Fevereiro de 2010, as Equipas Sete Sinais I e II realizaram uma tarde de Teatro Pela Vida. A actividade decorreu no Edifício Pirâmide, e os actores principais foram crianças.
A mensagem transmitida era simples mas com muito significado, e as crianças, filhos dos representantes das equipas envolvidas, representaram-na de forma exemplar.
A mensagem transmitida era simples mas com muito significado, e as crianças, filhos dos representantes das equipas envolvidas, representaram-na de forma exemplar.
Convívio na Encosta da Barata
No dia 27 de Fevereiro de 2010, a Equipa Um Por Todos e Todos Pela Vida realizou um convívio na Encosta da Barata. Neste convívio venderam-se diversas coisas. Desde a quermesse, passando pela venda de hortaliça e roupa, também estavam disponíveis refeições para o almoço.
A actividade decorreu desde manhã até ao final da tarde. Durante esta actividade, a animação foi uma constante. Música e jogos tradicionais divertiram muitas das pessoas que passaram pela Encosta da Barata.
A actividade decorreu desde manhã até ao final da tarde. Durante esta actividade, a animação foi uma constante. Música e jogos tradicionais divertiram muitas das pessoas que passaram pela Encosta da Barata.
Corrente de Luz
No dia 23 de Fevereiro de 2010, a Equipa Alerta Laranja realizou uma actividade denominada “Corrente de Luz”. Esta actividade decorreu no Jardim da República, onde quem tivesse adquirido um talão anteriormente, acendia uma vela que simbolizava uma luz pela vida, em honra dos que lutam contra a doença.
Caminhada na Encosta da Barata
No dia 21 de Fevereiro de 2010, a Equipa Um Por Todos e Todos Pela Vida realizou uma Caminhada na Encosta da Barata.
A caminhada foi antecedida de um pequeno-almoço, incluído na inscrição.
A chuva esteve prestes a aparecer, mas o sol iluminou a caminhada e permitiu que, uma vez mais, os abrantinos contribuíssem para esta causa.
A caminhada foi antecedida de um pequeno-almoço, incluído na inscrição.
A chuva esteve prestes a aparecer, mas o sol iluminou a caminhada e permitiu que, uma vez mais, os abrantinos contribuíssem para esta causa.
Jantar de Fados na Quinta das Sentieiras
No dia 20 de Fevereiro, a Equipa Unidas Pela Vida realizou um Jantar de Fados, na Quinta das Sentieiras. Estiveram presentes bastantes pessoas neste jantar, para assistirem também a este espectáculo.
Foram entregues dois prémios - um Fim-de-semana, oferecido pela Agência de Viagens Almeida do Entroncamento e uma máquina de café Delta Q, oferecida pela Delta Cafés.
Foram entregues dois prémios - um Fim-de-semana, oferecido pela Agência de Viagens Almeida do Entroncamento e uma máquina de café Delta Q, oferecida pela Delta Cafés.
Perícia Automóvel no Pego
No passado dia 20 de Fevereiro, a Equipa Da Noite Se Fez Dia realizou uma actividade no Pego. Esta actividade consistiu numa prova de perícia automóvel. Durante a prova estiveram disponíveis, entre outros, vários bolos e fritos.
A prova já não é novidade para a população pegacha, que todos os anos vê realizada uma semelhante, mas desta vez com o intuito do Um Dia Pela Vida. Estiveram vários carros presentes, entre os quais o carro campeão nacional de 2009 bem conhecido no Pego, com o piloto António Alexandre.
A população aderiu em força à prova, onde todos se divertiram e ajudaram, uma vez mais, a angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.
A prova já não é novidade para a população pegacha, que todos os anos vê realizada uma semelhante, mas desta vez com o intuito do Um Dia Pela Vida. Estiveram vários carros presentes, entre os quais o carro campeão nacional de 2009 bem conhecido no Pego, com o piloto António Alexandre.
A população aderiu em força à prova, onde todos se divertiram e ajudaram, uma vez mais, a angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Actividades em Sentieiras
No dia 14 de Fevereiro, a Equipa Sentieiras Por Uma Vida realizou uma venda de doces, salgados e bebidas quentes. Esta actividade desenrolou-se no campo de futebol de Sentieiras.
Na terça-feira de Carnaval, dia 16 de Fevereiro, fez-se um desfile de Carnaval, com o tema saúde pelas ruas da aldeia. Todos os fundos obtidos reverteram para o Um Dia Pela Vida.
Na terça-feira de Carnaval, dia 16 de Fevereiro, fez-se um desfile de Carnaval, com o tema saúde pelas ruas da aldeia. Todos os fundos obtidos reverteram para o Um Dia Pela Vida.
Nem a chuva nos faz parar…
No dia 14 de Fevereiro de 2010, as Equipas Funcionários do Centro Social Paroquial Rossio ao Sul do Tejo, A Semente do Futuro e Sempre Alerta e a Equipa Farmácia Santos, realizaram, respectivamente, uma venda de bolos, uma quermesse e um rastreio de glicemia e tensão arterial.
Devido às condições climatéricas, a actividade acabou por se realizar numa loja do Sr. Coimbra, a quem as equipas deixam o agradecimento pela sua disponibilidade.
Devido às condições climatéricas, a actividade acabou por se realizar numa loja do Sr. Coimbra, a quem as equipas deixam o agradecimento pela sua disponibilidade.
Encontro de Ranchos Folclóricos
No dia 13 de Fevereiro de 2010, as Equipas Pequenos Sois 1 e 2 realizaram uma actividade em Bemposta. Esta actividade iniciou-se com um Encontro de Ranchos da região. Estiveram presentes os Ranchos Folclóricos de Bemposta e S. Miguel do Rio Torto e da Casa do Povo de Arreciadas e Alvega.
Após a actuação dos grupos, seguiu-se o jantar. Não faltou também a quermesse e venda de bolos, o café d'avó e o baile.
Após a actuação dos grupos, seguiu-se o jantar. Não faltou também a quermesse e venda de bolos, o café d'avó e o baile.
Um jantar animado em Bemposta
segunda-feira, 1 de março de 2010
Amor Intemporal no Cineteatro S. Pedro em Abrantes
No dia 6 de Fevereiro de 2010, as Equipas Constância e 5 Sentidos, no âmbito do projecto Um Dia Pela Vida apresentaram o espectáculo “Amor Intemporal”, uma peça produzida pela Associação Cultural “Confluência”, com recolha de poemas, organização e dramaturgia de Maria Helena Torrado, com encenação e jogos de luz de Ricardo Carriço e representado pelo Grupo de Teatro “Confluência”.
A realização da peça foi um sucesso, e o Cineteatro de S. Pedro estava praticamente lotado. Uma referência na plateia, o conceituado actor Ruy de Carvalho, que no final do espectáculo dirigiu algumas palavras ao público abrantino.
A realização da peça foi um sucesso, e o Cineteatro de S. Pedro estava praticamente lotado. Uma referência na plateia, o conceituado actor Ruy de Carvalho, que no final do espectáculo dirigiu algumas palavras ao público abrantino.
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Testemunhos
Depois da partida da minha irmã desta vida terrena, a minha mãe (vice-capitã de uma das nossas equipas, e, sendo católica), procurou o consolo possível em vários testemunhos que lhe foram dados. Pediu-me que se publicasse este, pois encontrou nele uma enorme força!!!
Obrigado à Aida Maria Líbano Monteiro por ter tido a coragem de escrever, partilhando assim a sua vivência de sofrimento, sem saber que com isso, ajudaria tantos outros e de diferentes formas, a viver o seu!!!
Obrigado Mãe por também de uma maneira tão bonita, partilhar o que lhe foi dado.
Maria Isabel Simão (Bé)
“Sempre pensei o ser humano como um ser maravilhoso, cheio de dignidade própria, fruto do Amor de Deus e do amor dos homens, com possibilidades de conhecer (abranger) a Verdade e o Bem e de os escolher como critérios de vida.
Percebi também muito cedo as limitações de vária ordem que esse ser comporta em si próprio. Não somos deuses. Somos homens.
Apesar da consciência dessas muitas limitações, dessa condição humana, continuei a achar que era óptimo ser Homem.
Tenho vindo a aprender, devagarinho, que o sentimento de não felicidade vem, numa grande percentagem, quando nos queremos pôr, e à nossa doença, num lugar que não nos compete: o primeiro, o alvo das atenções e dos carinhos, aquele a quem é devida obediência rápida e quase a antecipação dos desejos e interesses...
Claro que, pobres como somos, precisamos que nos tratem bem, com competência, com carinho, com respeito pela nossa dignidade.
Mas esta espécie de tirania de pensar só em nós, nos nossos sofrimentos, tira-nos a capacidade de amar, de nos relacionarmos com Deus, de nos relacionarmos com as pessoas com quem convivemos, que nos acompanham, de nos relacionarmos com a vida que milhões de pessoas vivem. Tira-nos ao fim e ao cabo a capacidade de nos interessarmos pela terra e pela vida que continua a ser construída. Fechamo-nos. Isolamo-nos.
Parece que deixamos de existir antes mesmo de sermos acolhidos nos braços do Pai.
Felicidade, realmente, não se constrói, não se vive quando nos colocamos no primeiro lugar, quando olhamos só para nós, quando nos isolamos.
Com frequência somos tentados a olhar só para as nossas limitações, para o que não podemos fazer, ou então a achar que, se ao menos estivéssemos nas condições de outros doentes, ainda faríamos isto ou aquilo.
A minha doença tem-me feito descobrir as muitas potencialidades escondidas que há em nós e às quais nunca anteriormente fazíamos apelo porque naturalmente não precisávamos delas.
A minha doença tem-me ajudado a perceber que essas potencialidades a que anteriormente não fazia apelo me dão a possibilidade de reforçar a minha actividade nalguns campos e mesmo de a iniciar em campos inteiramente novos.
Podia aqui referir, muito especialmente, algumas actividades de participação em projectos posteriormente realizados com a colaboração de outros sem quaisquer limitações de doença e que, parece-me poder dizê-lo, não teriam sido realizados se não fosse a minha situação de doente.
Sinto-me, de facto, chamada a servir, a sentir-me responsável, a pôr a minha pedra na construção, como todos os Homens.
Eu acredito que o Senhor não gosta de me ver sofrer.O Senhor não se deleita com o sofrimento dos seus filhos.O Senhor não passa ao largo.
Mais: o Senhor ama-me tal como eu sou e acompanha-me dia após dia. A toda a hora está atento aos meus queixumes e desabafos.
Eu acredito que o Senhor vive comigo as dificuldades reais e me ajuda a ultrapassá-las.
Acredito que o Senhor me vai desvendando aos poucos a linguagem de amor e não a linguagem de aguentar o sofrimento.
Sei que, nessa intimidade de amor com Deus, Lhe posso falar não já só de mim, mas também dos outros e do mundo que trago no coração.”
Escrito por:
Aida Maria Líbano Monteiro
Obrigado à Aida Maria Líbano Monteiro por ter tido a coragem de escrever, partilhando assim a sua vivência de sofrimento, sem saber que com isso, ajudaria tantos outros e de diferentes formas, a viver o seu!!!
Obrigado Mãe por também de uma maneira tão bonita, partilhar o que lhe foi dado.
Maria Isabel Simão (Bé)
“Sempre pensei o ser humano como um ser maravilhoso, cheio de dignidade própria, fruto do Amor de Deus e do amor dos homens, com possibilidades de conhecer (abranger) a Verdade e o Bem e de os escolher como critérios de vida.
Percebi também muito cedo as limitações de vária ordem que esse ser comporta em si próprio. Não somos deuses. Somos homens.
Apesar da consciência dessas muitas limitações, dessa condição humana, continuei a achar que era óptimo ser Homem.
Tenho vindo a aprender, devagarinho, que o sentimento de não felicidade vem, numa grande percentagem, quando nos queremos pôr, e à nossa doença, num lugar que não nos compete: o primeiro, o alvo das atenções e dos carinhos, aquele a quem é devida obediência rápida e quase a antecipação dos desejos e interesses...
Claro que, pobres como somos, precisamos que nos tratem bem, com competência, com carinho, com respeito pela nossa dignidade.
Mas esta espécie de tirania de pensar só em nós, nos nossos sofrimentos, tira-nos a capacidade de amar, de nos relacionarmos com Deus, de nos relacionarmos com as pessoas com quem convivemos, que nos acompanham, de nos relacionarmos com a vida que milhões de pessoas vivem. Tira-nos ao fim e ao cabo a capacidade de nos interessarmos pela terra e pela vida que continua a ser construída. Fechamo-nos. Isolamo-nos.
Parece que deixamos de existir antes mesmo de sermos acolhidos nos braços do Pai.
Felicidade, realmente, não se constrói, não se vive quando nos colocamos no primeiro lugar, quando olhamos só para nós, quando nos isolamos.
Com frequência somos tentados a olhar só para as nossas limitações, para o que não podemos fazer, ou então a achar que, se ao menos estivéssemos nas condições de outros doentes, ainda faríamos isto ou aquilo.
A minha doença tem-me feito descobrir as muitas potencialidades escondidas que há em nós e às quais nunca anteriormente fazíamos apelo porque naturalmente não precisávamos delas.
A minha doença tem-me ajudado a perceber que essas potencialidades a que anteriormente não fazia apelo me dão a possibilidade de reforçar a minha actividade nalguns campos e mesmo de a iniciar em campos inteiramente novos.
Podia aqui referir, muito especialmente, algumas actividades de participação em projectos posteriormente realizados com a colaboração de outros sem quaisquer limitações de doença e que, parece-me poder dizê-lo, não teriam sido realizados se não fosse a minha situação de doente.
Sinto-me, de facto, chamada a servir, a sentir-me responsável, a pôr a minha pedra na construção, como todos os Homens.
Eu acredito que o Senhor não gosta de me ver sofrer.O Senhor não se deleita com o sofrimento dos seus filhos.O Senhor não passa ao largo.
Mais: o Senhor ama-me tal como eu sou e acompanha-me dia após dia. A toda a hora está atento aos meus queixumes e desabafos.
Eu acredito que o Senhor vive comigo as dificuldades reais e me ajuda a ultrapassá-las.
Acredito que o Senhor me vai desvendando aos poucos a linguagem de amor e não a linguagem de aguentar o sofrimento.
Sei que, nessa intimidade de amor com Deus, Lhe posso falar não já só de mim, mas também dos outros e do mundo que trago no coração.”
Escrito por:
Aida Maria Líbano Monteiro