sexta-feira, 19 de março de 2010

Programa da Festa de Encerramento

9:15
Concentração no Jardim dos Plátanos para arruada até ao Pavilhão da Quimigal.
A arruada será acompanhada pela Fanfarra dos Bombeiros e pelos Escuteiros.

10:00
Agradecimentos
Discurso das Coordenadores Responsáveis Locais
Discurso da Sra. Manuela Rilvas
Discurso da Sra. Presidente da Câmara
Discurso de Rita Teles Branco

10:30
Volta dos vencedores
Esta primeira volta é só para “os vencedores”.

Até esta volta não há actividades nos stands nem na área infantil.

Depois disso tudo começa e a Caminhada continua.

16:00
As equipas devem estar preparadas para a primeira entrega de fundos.

22:00
Cerimónia das Luminárias

Após a Cerimónia, a festa continua. A Caminhada nunca é interrompida.

Cerimónia de encerramento

Ao longo de todo o dia, irão passar pelo palco diversos artistas. Em baixo a lista, que não está por ordem de actuação, de quem nos vai brindar com a sua música e/ou com a sua diversão.

Arrefinfa
Cavaquiarte
Tuna da UTIA – Abrantes
Grupo de Dança da Associação Sem Rumos
Peça de Teatro – 7 Bosques
Escola de Música Acácio Teixeira
Rancho Casa do Povo de S. Miguel do Rio Torto
Banda Filarmónica de Rio de Moinhos
Fanfarra dos Bombeiros Municipais de Abrantes
Grupo de Cantares da Casa do Povo de Montalvo
Vivafit – Aula de Aeróbica
Aquavital – Aula de Hip Hop
Coro Infantil Orfeão de Abrantes
Banda da Associação dos Bombeiros de Vila Nova da Barquinha com fadistas Tina Jofre e Rita Inácio
Flor de Lis
Tun(a)antes – Grupo de Professores
Fernando Correia Marques
Emanuel (a confirmar)
Sabrina
Maxi
Banda SRMB
Graciano Ricardo
Carlos Catarino
Orfeão de Abrantes
Tiago Ribeiro (cantor lírico)
Banda 5 on stage
Cant’Abrantes
Hyubris
Kwantta
Apple Pie
ArteNova
Toc’Abrir
DJ Zé D’Amêndoa

2 comentários:

  1. Queridos amigos caminhantes pela Vida em Abrantes!
    Uma vez que se caminhe com o Um Dia Pela Vida nunca mais se poderá deixar de o fazer. É precisamente isso que eu sinto.
    Em Abrantes voltei a sentir a magia do momento.
    Nunca esquecerei o vosso entusiasmo , a vossa generosidade e a vossa lição de VIDA .
    O ambiente foi excepcional , sentiam-se as vibrações de alegria, de ternura, de esperança e de saudade.
    A vossa ideia de identificar as equipas caminhantes com estandartes, assim como os membros com faixas foi muito feliz.
    Nunca vi a pista menos cheia . Era difícil circular , famílias inteiras de várias gerações caminhavam a par de grupos de gente nova que dançava .
    O testemunho da Isilda e o sorriso do Francisco no palco são memórias que nunca se apagarão.
    Apresssei-me a partilhar essas emoções tão fortes com as comissões que estão a desenvolver igual projecto na Maia e em Viana do Castelo.
    Obrigada pelo vosso exemplo.
    Um abraço amigo
    Cristina Gonçalves Ferreira

    ResponderEliminar

Testemunhos

Depois da partida da minha irmã desta vida terrena, a minha mãe (vice-capitã de uma das nossas equipas, e, sendo católica), procurou o consolo possível em vários testemunhos que lhe foram dados. Pediu-me que se publicasse este, pois encontrou nele uma enorme força!!!
Obrigado à Aida Maria Líbano Monteiro por ter tido a coragem de escrever, partilhando assim a sua vivência de sofrimento, sem saber que com isso, ajudaria tantos outros e de diferentes formas, a viver o seu!!!
Obrigado Mãe por também de uma maneira tão bonita, partilhar o que lhe foi dado.

Maria Isabel Simão (Bé)


“Sempre pensei o ser humano como um ser maravilhoso, cheio de dignidade própria, fruto do Amor de Deus e do amor dos homens, com possibilidades de conhecer (abranger) a Verdade e o Bem e de os escolher como critérios de vida.
Percebi também muito cedo as limitações de vária ordem que esse ser comporta em si próprio. Não somos deuses. Somos homens.
Apesar da consciência dessas muitas limitações, dessa condição humana, continuei a achar que era óptimo ser Homem.
Tenho vindo a aprender, devagarinho, que o sentimento de não felicidade vem, numa grande percentagem, quando nos queremos pôr, e à nossa doença, num lugar que não nos compete: o primeiro, o alvo das atenções e dos carinhos, aquele a quem é devida obediência rápida e quase a antecipação dos desejos e interesses...
Claro que, pobres como somos, precisamos que nos tratem bem, com competência, com carinho, com respeito pela nossa dignidade.
Mas esta espécie de tirania de pensar só em nós, nos nossos sofrimentos, tira-nos a capacidade de amar, de nos relacionarmos com Deus, de nos relacionarmos com as pessoas com quem convivemos, que nos acompanham, de nos relacionarmos com a vida que milhões de pessoas vivem. Tira-nos ao fim e ao cabo a capacidade de nos interessarmos pela terra e pela vida que continua a ser construída. Fechamo-nos. Isolamo-nos.
Parece que deixamos de existir antes mesmo de sermos acolhidos nos braços do Pai.
Felicidade, realmente, não se constrói, não se vive quando nos colocamos no primeiro lugar, quando olhamos só para nós, quando nos isolamos.
Com frequência somos tentados a olhar só para as nossas limitações, para o que não podemos fazer, ou então a achar que, se ao menos estivéssemos nas condições de outros doentes, ainda faríamos isto ou aquilo.
A minha doença tem-me feito descobrir as muitas potencialidades escondidas que há em nós e às quais nunca anteriormente fazíamos apelo porque naturalmente não precisávamos delas.
A minha doença tem-me ajudado a perceber que essas potencialidades a que anteriormente não fazia apelo me dão a possibilidade de reforçar a minha actividade nalguns campos e mesmo de a iniciar em campos inteiramente novos.
Podia aqui referir, muito especialmente, algumas actividades de participação em projectos posteriormente realizados com a colaboração de outros sem quaisquer limitações de doença e que, parece-me poder dizê-lo, não teriam sido realizados se não fosse a minha situação de doente.
Sinto-me, de facto, chamada a servir, a sentir-me responsável, a pôr a minha pedra na construção, como todos os Homens.
Eu acredito que o Senhor não gosta de me ver sofrer.O Senhor não se deleita com o sofrimento dos seus filhos.O Senhor não passa ao largo.
Mais: o Senhor ama-me tal como eu sou e acompanha-me dia após dia. A toda a hora está atento aos meus queixumes e desabafos.
Eu acredito que o Senhor vive comigo as dificuldades reais e me ajuda a ultrapassá-las.
Acredito que o Senhor me vai desvendando aos poucos a linguagem de amor e não a linguagem de aguentar o sofrimento.
Sei que, nessa intimidade de amor com Deus, Lhe posso falar não já só de mim, mas também dos outros e do mundo que trago no coração.”

Escrito por:
Aida Maria Líbano Monteiro